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Em 2020 fui convidada pela Rádio Arquibancada para conversar sobre Carnaval. Estávamos já com uma saudade enorme dos desfiles das Escolas de Samba, e a incerteza sobre os rumos da folia fez com que nós, apaixonados por Carnaval, nos reuníssemos com alguma regularidade para falar dessa paixão. A primeiro conversa de que participei foi ao ar em abril; e em setembro teve outra.


Na mesa de bar virtual, Anderson Baltar conversa com o historiador Luiz Antonio Simas, a professora de literatura Thaís Velloso e o jornalista David Butter.

Em clima de boteco virtual, Anderson Baltar conversa com a professora de literatura Thaís Velloso e com os jornalistas Caio Bellandi e Gabriel Cardoso.

 

Atualizado: 9 de mar.


Meu artigo "Esperança verde e rosa" foi publicado no site da turma do Carnavalize em 13 de janeiro de 2018. O texto completo pode ser lido por lá, mas registro aqui um trecho:


"Foi também a pretexto de manter a ordem que, no fim do século XIX e início do XX, membros da elite social criticaram e desqualificaram a Festa da Penha e criminalizaram o samba, por exemplo, tornando manifestações culturais de origem negra, como o batuque e a capoeira, elementos de repressão. O viés preconceituoso que causava essa repressão naquela época é o mesmo que molda, atualmente, um governo que propositalmente afeta a festa popular e caminha na contramão de uma sociedade plural que desenrola a vida no giro da roda da saia da baiana e que se reconhece na lágrima de um integrante da Velha Guarda.


Diante desse cenário, a esperança é verde e rosa: erguendo a bandeira do samba, a Mangueira mostra que pecado é não brincar o carnaval. E assim teremos uma Sapucaí que louva o botequim, o samba, o jongo, a diversidade sexual e de gênero, o bloco sem cordão, os santos e as santas — em especial Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem já foi chutada por um pastor da Universal em um programa de televisão. Uma louvação, portanto, à pluralidade e à subversão, com o objetivo de “desobedecer pra pacificar”, de mãos dadas com a letra da Mocidade. Neste Carnaval todos nós somos Mangueira, meu senhor."

 
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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado pela autora. 

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