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Atualizado: 25 de abr.

Apresentação no Instituto de Letras da UERJ
Apresentação no Instituto de Letras da UERJ

Estive na UERJ, em novembro de 2023, para participar do Seminário dos Alunos de Pós-Graduação em Letras da UERJ, com comunicação sobre a jornalista, escritora e feminista Carmen da Silva. Foi ótimo poder apresentar um trabalho sobre autoria feminina nesse espaço tão acolhedor.


Reproduzo uma síntese do trabalho, disponível no caderno de resumos (p. 228):


Carmen da Silva: jornalista, escritora e feminista

Thaís Fernandes Velloso (UFRJ/CAPES)


O resgate de produções de autoria feminina, algo que vem sendo realizado com mais frequência nas últimas décadas, corresponde à tentativa de reduzir o que a pesquisadora Constância Lima Duarte chama de “memoricídio”, termo que tem como significado o apagamento de escritoras dos cenários histórico e literário a fim de silenciá-las e inviabilizar suas produções. Com base nessa perspectiva e com o compromisso de analisar brevemente a produção de Carmen da Silva na imprensa brasileira, este trabalho explora a atuação profissional da referida jornalista e escritora, tendo como foco o caráter feminista de seus textos. Para isso, abordamos os estudos de Sylvia Paixão, em especial seu ensaio “Clarice Lispector e Marina Colasanti: mulheres no

jornal” (1995), que discute a ausência e a conquista de espaço pela mulher nos jornais brasileiros; de Ana Rita Fonteles Duarte, a respeito da trajetória da autora, no livro Carmen da Silva: o feminismo na imprensa brasileira (2005); e de Beatriz Sarlo, acerca das temáticas da memória e da subjetividade, exploradas na obra Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva (2007). A partir dessa discussão, a pesquisa focaliza a leitura do artigo publicado no jornal Mulherio em março-abril de 1 981, intitulado “Abracadabra!”, no qual Carmen da Silva estimula as mulheres a assumirem seus próprios destinos. Assim, será possível atestar a relevância da jornalista e escritora como feminista no cenário brasileiro, considerando a relação de seus escritos com a crítica ao patriarcalismo e com a experiência de ter acompanhado o autoritarismo de um governo argentino, regime que lhe proporcionou uma “consciência coletiva” responsável por inspirá-la a produzir seu primeiro romance e a responder as cartas que recebia de leitoras de sua coluna em periódico – tema do texto “Abracadabra!”.

 

Ainda no SINALLIP, na UERN, eu e Kaio Rodrigues ministramos um minicurso online. "Te apresento a mulher mais discreta do mundo": a reinvenção feminina na literatura brasileira contemporânea teve quatro horas de duração e o conteúdo partiu da ementa disponibilizada abaixo.


Ementa:

Com foco na ficção contemporânea escrita por mulheres, mais especificamente a partir dos anos 2000, este curso pretende ler e debater contos produzidos pelas autoras Maria Valéria Rezende, Cíntia Moscovich, Conceição Evaristo e Giovana Madalosso à luz das teorias feministas. Para isso, serão abordadas as obras Vasto mundo (2001), Essa coisa brilhante que é a chuva (2012), Olhos d’água (2014) e A teta racional (2016), centrando-se na leitura de um conto de cada livro, a fim de discutir ficcionalização de questões de gênero e procedimentos literários da ficção criada por mulheres. As narrativas curtas selecionadas têm como protagonistas personagens femininas, as quais serão fio condutor para a análise de suas representações ficcionais e, consequentemente, da relação da literatura contemporânea com os discursos feministas.

 

O IV Simpósio Nacional de Literaturas de Língua Portuguesa e III Simpósio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa aconteceu de forma semipresencial na UERN, em outubro de 2023, com o tema Multiplicidades corpóreas: atravessamentos político-culturais em literaturas de língua portuguesa.


Apresentei, de maneira remota, a comunicação A mulher flâneuse nas crônicas de Eneida de Moraes, cujo trabalho completo foi posteriormente publicado em e-book, que pode ser acessado neste link. Meu artigo começa na página 56.

 
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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado pela autora. 

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