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  • 19 de ago.

Atualizado: 3 de set.

Dedicatória do livro 'Meninos que brincaram na Lua', de Fernando Molica
Dedicatória do livro 'Meninos que brincaram na Lua', de Fernando Molica

Estou mesmo boba por ter um livro dedicado a mim, e não se trata de qualquer livro - é o primeiro de crônicas do Fernando Molica e o décimo que ele publica. Não pude deixar de brincar dizendo que minha dedicatória está na camisa 10 do time.


Começamos o namoro em 2021, quando ele estava preparando o "Elefantes no céu de Piedade", semifinalista do Oceanos, e em 2023 acompanhei o lançamento de "Náufragos", que foi finalista do Jabuti. Li e revisei os dois, mas este, justamente o de crônicas, não consegui ler antes do envio para a editora, porque eu estava terminando o Doutorado sobre as crônicas (!) de Eneida.


Quem me conhece sabe que sou apaixonada pelo gênero crônica, então a alegria por aqui ganha uma dimensão maior. Sou suspeita para falar do livro de quem amo, mas é verdade: a edição está linda e as crônicas são ótimas.


O lançamento de Meninos que brincaram na Lua aconteceu na última sexta, dia 15 de agosto, no bar Galeto Sat's de Botafogo, a partir das 19 horas. Na ocasião foi também lançado o livro de crônicas O mundo começa em Cajuri, do meu sogro José Amélio Molica, que publica pela primeira vez aos 92 anos.

 

Atualizado: 22 de jul.

Neste segundo semestre, terei o prazer de atuar como professora convidada na Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFRJ, no curso Oficina Contos do Fundão, proposto pelo professor Dau Bastos, a quem agradeço o convite que recebi com muito entusiasmo.


Tenho certeza de que vai ser muito legal acompanhar as produções literárias das/dos estudantes da pós, ainda mais contando com a parceria luxuosa da Lina Quintella, que também é professora convidada do curso. Vejam, abaixo, a ementa que o Dau preparou - gostei tanto da bibliografia que os livros já estão separados na minha estante.


Uma honra estar com ele e com a Lina nessa disciplina de Criação Literária. Não fazia ideia de que retornaria ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ logo depois do Doutorado. Ô, sorte!

Ementa disponível no site da Secretaria de Pós-Graduação da UFRJ
Ementa disponível no site da Secretaria de Pós-Graduação da UFRJ

 

Minha crônica "O extremo de si mesmo" foi publicada no blog da editora Samsara, na coluna Página virada, na qual publico mensalmente uma crônica sobre leitura, escrita e literatura. No texto, falo sobre a exposição de quem escreve, recorrendo a João Cabral de Melo Neto, Gustavo Bernardo e Clarice Lispector. Segue um trecho:


"João Cabral de Melo Neto definiu em versos que “escrever é estar no extremo de si mesmo”, explicando a escrita como a nudez mais nua que há. A esse poema Gustavo Bernardo recorre em seu livro Conversas com um professor de literatura, enquanto elabora uma resposta à pergunta “Escrever é fácil?”. Concordando com o poeta, diz o autor que escrever tem a ver com despir mais do que as próprias roupas, por ainda não sabermos, enquanto escrevemos, o que mostramos para os outros.


A exposição é mesmo desafiadora, porque envolve se lançar ao risco, mergulhar sem saber a profundidade. É uma sensação que talvez possa ser atenuada com o tempo, mas não esgotada, o que ocorre também na vida docente, cujo nervosismo pela entrada em novas turmas – como lembra o autor do livro – independe dos anos de experiência no magistério."


Para ler a crônica completa, acesse aqui.


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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado. 

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