Palestra na Academia Carioca de Letras

A convite do querido professor Alcmeno Bastos, tive a honra de estar na Academia Carioca de Letras para o evento Machado de Assis em tese, que reuniu três pesquisadores de Machado de Assis (Anderson Xavier, Márcio Hilário e eu) para que realizássemos uma palestra acerca de nossas pesquisas. Na ocasião, discursei sobre minha dissertação de Mestrado.

Palestra de Thaís Velloso na ACL

Em agradecimento público nas redes sociais, à época escrevi sobre a foto acima: "Falando de Machado, logo depois de ser chamada de 'caçula' da Academia. Muito obrigada àqueles que se fizeram presentes. É gratificante demais estar neste espaço e ver que o que se faz por amor realmente vale muito."

Conferência na UFRJ

Machado de Assis

A importância do cultivo do gênero crônica na construção de Machado de Assis como romancista foi o tema da conferência que ministrei no dia 17 de abril de 2018 para uma turma de graduação da Faculdade de Letras da UFRJ, na disciplina de Ficção Brasileira I, do professor Dau Bastos. Voltar a esse espaço onde me formei é emocionante. Que alegria falar para os atentos e interessados alunos da UFRJ.

Defesa de Mestrado em 2017

No dia 20 de fevereiro de 2017, defendi, na Faculdade de Letras da UFRJ, a dissertação de mestrado Machado de Assis: escrita literária na crônica oitocentista, que pode ser lida aqui.

Com os professores da banca: Victor Lemus, Dau Bastos e Alcmeno Bastos.

Resumo

A proposta desta dissertação de mestrado é analisar a crônica de Machado de Assis com ênfase em seu potencial literário. Para isso, utilizamos especificamente crônicas da seção “A Semana” datadas de um momento em que o escritor já tinha experiência com publicações em periódicos, uma vez que “A Semana” só se inicia em 1892, quando o autor somava mais de três décadas de escrita regular de crônicas. Recorremos também à série “Bons Dias!” e a outras crônicas que julgamos relevantes para o desenvolvimento do estudo. Diante dessa perspectiva, abordamos inicialmente o surgimento do folhetim no Brasil e traçamos um paralelo entre Machado de Assis e José de Alencar, sabendo que uma breve comparação entre os dois poderia contribuir para a elucidação de algumas características que o gênero apresentou nos trópicos. Em seguida, tratamos exclusivamente de Machado de Assis, apresentando um panorama geral de suas crônicas, com o objetivo de esmiuçar seu estilo e ver em que medida o cronista dialoga com a construção do narrador machadiano. Verificamos, desse modo, que os cruzamentos entre a crônica, o conto e o romance do escritor realçam pontos em comum e diferenças entre os três gêneros, portanto ampliam e aprofundam a visão dos escritos ficcionais do autor.