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No XII Encontro do Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, organizado anualmente pela UFRJ, apresentei o trabalho Banhos de samba: cultura popular brasileira na crônica de Eneida, recorte da minha tese de Doutorado.


O evento aconteceu em setembro de 2023 e minha comunicação, na tarde do dia 14/09. Foi a primeira vez em que apresentei um trabalho acadêmico sobre Eneida.


Resumo:

A partir das crônicas "Na beira do abismo, samba" e "Banho de cheiro", publicadas respectivamente nos livros Cão da madrugada e Aruanda, este trabalho propõe-se a destacar a importância da escritora paraense Eneida de Moraes e sua relação com duas manifestações culturais representativas das cidades onde nasceu e viveu: o Carnaval carioca e o banho de cheiro. Para tanto, discutiremos os estudos de Renato Cordeiro Gomes sobre a influência da cultura de um povo na formação identitária das cidades e os estudos culturais de Stuart Hall e Eneida Maria de Souza. Será abordada, ainda, a escrita peculiar da autora na crônica, com foco na valorização estética do gênero.

 

Atualizado: 1 de jul.

Minha qualificação de Doutorado aconteceu no dia 19 de julho de 2023 de modo online, com a minha orientadora Anélia Pietrani (UFRJ) e as professoras Martha Alkimin (UFRJ) e Christina Ramalho (UFS) na banca examinadora.


Minha tese, intitulada Eneida: cronista flâneuse e foliã, na época estava com a introdução e o primeiro capítulo completos, e a qualificação foi muito produtiva pelas análises e sugestões da banca, essenciais para auxiliar o percurso da pesquisa.


Como a tese se dedica ao estudo da obra de Eneida, autora paraense, a comemoração foi feita no restaurante Tacacá do Norte, no mesmo dia, com familiares e amigos, do jeito que eu gosto. Sou grata, portanto, às professoras e ao povo amado que foi celebrar comigo numa noite chuvosa de quarta-feira.


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Em 2021, em meio às discussões sobre a proposta de taxar os livros, concedi uma breve entrevista a respeito do assunto para o site ABJ Notícias, que publicou a matéria "Receita federal defende taxação de livros e reafirma desigualdade social no país". Segue um trecho:


"A professora, revisora e doutoranda de Letras pela UFRJ, Thaís Velloso, esclarece que a justificativa da Receita Federal de que os livros só são consumidos pelos ricos não condiz com a realidade e, caso fosse verdade, 'seria uma explicação ainda mais excludente por não desejar a alteração do cenário e não querer garantir a ampliação do acesso aos livros'. Thaís pontua ainda que a taxação será negativa para o âmbito cultural, uma vez que, se concretizada, contribuirá para o monopólio das classes altas sobre a cultura."


A matéria completa pode ser lida aqui.

 
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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado. 

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