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Minha crônica "O instante da crônica" foi publicada recentemente no blog da editora Samsara, na coluna Página virada. O texto aborda a orientação da escrita de contos na Pós e no Ensino Básico, que tem sido uma experiência trabalhosa, mas reveladora de instantes bonitos como o que motivou esta crônica. Segue um pequeno trecho:


"Nessas horas, ser professora faz com que você seja colocada no lugar de alguém que ensina a escrever. Em se tratando de literatura, no entanto, imagine quanta responsabilidade – e, mesmo, impossibilidade. Partindo de uma estrutura e de reflexões provocadas por contos lidos anteriormente, como o da moça tecelã, o que se pode fazer é apontar caminhos, partilhar ideias, ativar memórias e proporcionar, de alguma maneira, o encontro de quem escreve com a própria vida. Que fiquem livres para narrar."


Para ler a crônica completa, clique aqui.


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  • 19 de ago.

Atualizado: 3 de set.

Minha crônica "Espera" foi publicada recentemente no blog da editora Samsara, na coluna Página virada. Nela recordo uma leitura que fiz enquanto, esperando atendimento para meu pai em um hospital no subúrbio do Rio, observava a fachada de uma casa.


"Caminhei até o lado de fora da sala e me escorei numa parede para ler. Passavam por mim pessoas sérias, cansadas, falando sozinhas, conversando com outras, mexendo no celular. Com a sacola no chão, apoiada no muro, uma senhora vendia café. À minha frente, na outra rua, havia uma casa antiga, com a pintura bem gasta, uma varanda grande, embora vazia, e a imagem de uma santa ou um santo – não consegui identificar de longe – na fachada. O azulejo, bem próximo ao telhado, disposto na parte superior e de modo central, marcava o tom dos subúrbios que se impõem, da infância que retorna, do passado que não se prende a seu tempo."


Para ler a crônica completa, clique aqui.


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Minha crônica "O extremo de si mesmo" foi publicada no blog da editora Samsara, na coluna Página virada, na qual publico mensalmente uma crônica sobre leitura, escrita e literatura. No texto, falo sobre a exposição de quem escreve, recorrendo a João Cabral de Melo Neto, Gustavo Bernardo e Clarice Lispector. Segue um trecho:


"João Cabral de Melo Neto definiu em versos que “escrever é estar no extremo de si mesmo”, explicando a escrita como a nudez mais nua que há. A esse poema Gustavo Bernardo recorre em seu livro Conversas com um professor de literatura, enquanto elabora uma resposta à pergunta “Escrever é fácil?”. Concordando com o poeta, diz o autor que escrever tem a ver com despir mais do que as próprias roupas, por ainda não sabermos, enquanto escrevemos, o que mostramos para os outros.


A exposição é mesmo desafiadora, porque envolve se lançar ao risco, mergulhar sem saber a profundidade. É uma sensação que talvez possa ser atenuada com o tempo, mas não esgotada, o que ocorre também na vida docente, cujo nervosismo pela entrada em novas turmas – como lembra o autor do livro – independe dos anos de experiência no magistério."


Para ler a crônica completa, acesse aqui.


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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado. 

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