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Thaís Velloso

"Bar do Bode", segunda composição

  • Foto do escritor: Thaís Velloso
    Thaís Velloso
  • 15 de abr.
  • 1 min de leitura

Depois da música em homenagem ao Aldir, nasceu outra, também em parceria com o Nelson.


A ideia de fazer essa letra veio da lembrança de um dia eu ter ido ao Bode Cheiroso e ter reparado que, numa mesa ao lado da minha, um homem ouvia, sem incomodar ninguém, "Disritmia" do Martinho da Vila. Eu tinha tomado algumas cervejas e só depois de algum tempo notei, pela proximidade das mesas, que alguém ouvia "Disritmia".


Durante a pandemia, trancada em casa, me lembrei desse episódio e criei o personagem que aparece na composição "Bar do Bode".


BAR DO BODE (Nelson Borges/ Thaís Velloso)


No bar do Bode

Ouço um samba do Martinho

Mais um de porre

Bebe e canta sozinho


Aqui na Canabarro

Eu já gargalhei

Me confessei

E se bem sei

Fiz o diabo


Chego bem cedo

Me embriago lentamente

E desta mesa vejo a vida melhorar

Entre torresmos, cervejas e batidas

Fico mais certa de que estou no meu lugar


No bar do Bode

Ouço um samba do Martinho

Mais um de porre

Bebe e canta sozinho

Aqui na Canabarro

Eu já gargalhei

Me confessei

E se bem sei

Fiz o diabo


O camarada segue na disritmia

Não sei de nada, mas, não nego, arriscaria:

Ele sente a falta daquela mulher

Que sabiamente preferiu a boemia


E o tempo passa

Como um samba do Martinho

Devagarinho vejo o dia entardecer

Quando anoitece, peço um pernil na orgia

Se pudesse eu ficaria

Até o sol renascer


No bar do Bode

Ouço um samba do Martinho

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© Todos os textos são de autoria de Thaís Velloso, exceto quando indicado. 

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